quarta-feira, 29 de junho de 2011

Batman, Wolverine, Eu e Você

quarta-feira, 29 de junho de 2011
Como a inspiração não me vem de coisas "normais", dessa vez eu aprendi algo lendo uma revista em quadrinhos do Batman. Mais especificamente nesta fala da Barbara Gordon para o Batman "...E, sinceramente, teria sido mais fácil morrer. Mas a realidade é que somos sobreviventes, e há um preço a ser pago por isso. Um preço de recordações e dúvidas. Mas nós estamos vivos."
Um pouco de contexto? Ele (Batman) estava se culpando por pessoas próximas a ele terem se ferido e até morrido, e isso fez com que ele se isolasse (mais do que o normal).

A gente age assim também né? Ou pelo menos eu faço isso... pego todos os erros do passado e jogo em cima de mim como se fosse terra fechando um tumulo. As vezes alguém precisa dizer "Ei, você tá vivo!"
Sei lá... talvez você seja como eu. Talvez já tenha se acostumado a não ser levado a sério e nem ser entendido. Talvez as pessoas olham pro seu sorriso e não sabem que você está chorando por dentro. E você não consegue  entender como algumas coisas são tão fáceis pros outros! Talvez você se sinta como o Wolverine. Muitas vezes não sabe se é um ser humano, ou um animal. Se sente dominado pelas coisas que sabe que não deveria fazer.

Nós somos as "zebras".

Se você por acaso não conhece essa expressão, a zebra é aquele corredor, por exemplo, de quem ninguém espera nada, mas que acaba ganhando a corrida.
Aqueles sonhos loucos que na maioria das vezes nem você acredita. Ou talvez nem seja um sonho, seja só um sentimento lá no fundo do coração, mas que de repente surge, e durante um segundo fica tão grande que você sente uma explosão por todo o corpo. Você sabe que é pra isso, seja lá o que for, que você está aqui. Isso vai se cumprir!

"Nós somos as zebras. E nós vamos sobreviver".

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Grandeza

quinta-feira, 9 de junho de 2011
Tantas redes sociais, e nenhuma resposta. Tantos amigos e nenhuma palavra... eu fico aqui de noite olhando pra tela do computador, como muitos outros dias. Mas eu estou mais inquieto hoje. Não sei exatamente o que eu busco, não sei se uma conversa iria ajudar a clarear minha mente. Mas é isso que eu tenho dito pra mim mesmo. Por que será que eu admiro tanto algumas pessoas? O que eu admiro? Seu talento ou o fato deles serem reconhecidos/admirados/seguidos/aplaudidos por tantas pessoas? Eu tenho uma obsessão com isso... com o fato de algumas pessoas transmitirem tanta grandeza. Ou será uma ideia terrena e falha sobre o que é grandeza? Como eu já disse, eu não sei muito bem o que passa na minha mente no momento.
Duas coisas me marcaram essa noite. Duas coisas bem diferentes. Duas coisas que eu assisti. Um filme e um fenômeno da natureza. O filme se chama A Rede Social. Não tenho orgulho disso, mas tenho que admitir que foi baixado da internet. O fenômeno? Uma estrela cadente. 

Por que não começamos com a estrela? Que de estrela não tem nada, são meteoritos... ou seja lá qual for o nome. Mas é lindo. Não dura nem um segundo mas é lindo. É imprevisível, é incontrolável. E eu estava lá, no momento certo, olhando pro lugar certo. Isso foi na varanda da minha casa, onde eu pensei que o frio iria me ajudar a esfriar a cabeça. Eu estava pensando sobre o filme.

Mark Zuckerberg. Já ouviu falar? Eu não conhecia esse nome até pouco tempo. Ele é o criador do Facebook. Eu também não tinha um Facebook até pouco tempo. Na verdade daqui a pouco faz um ano que eu tenho um perfil no Facebook... mas parece que foi menos tempo. 
Ele era um nerd da faculdade de Harvard, que um dia ficou bêbado e deu inicio a uma jornada que resultaria na rede social mais popular do mundo. Ele tinha um amigo.

Isso me faz pensar sobre os meus amigos. Quem são eles? Quantos são? O Facebook diz que são 133, o YouTube 37. O Twitter e o Blogger dizem que eu tenho 121 e 187 seguidores, respectivamente. O que isso significa? Quantas dessas pessoas eu conheço de verdade? Com quantas eu posso falar sobre o nó no meu cérebro após assistir esse filme?

Por que um nó no cérebro? Essa expressão existe mesmo? Enfim, a pergunta que veio pra mim, e que eu acho difícil não ter vindo pras outras pessoas que viram esse filme é a seguinte: como EU posso fazer algo assim? Como? O que eu devo fazer? É possível quebrar a parede do medíocre e construir algo com minhas próprias mãos que vai alcançar, em alguma esfera, um status de grandeza?

Grandeza. Essa é a palavra. Sempre foi a palavra. Ela vibra freneticamente dentro de cada um de nós querendo explodir... ou morre um dia depois de ser ignorada por tanto tempo. Qual é a nossa grandeza? O que estamos construindo. Qual é o nosso alvo?

Qual é a minha grandeza?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Quem realmente é Jesus - C.S. Lewis

quarta-feira, 1 de junho de 2011
Há um elemento que ele afirmava que tende a passar despercebido, pois o ouvimos tantas vezes que já não percebemos o que ele de fato significa. Refiro-me ao perdão dos pecados. De todos os pecados. Ora, a menos que seja Deus quem o afirme, isso soa tão absurdo que chega a ser cômico. Compreendemos que um homem perdoe as ofensas cometidas contra ele mesmo. Você pisa no meu pé, ou rouba meu dinheiro, e eu o perdôo. O que diríamos, no entanto, de um homem que, sem ter sido pisado ou roubado, anunciasse o perdão dos pisões e dos roubos cometidos contra os outros? Presunção asinina [estúpida] é a descrição mais gentil que podemos das a sua conduta. Entretanto, foi isso que Jesus fez. Anunciou ao povo que os pecados cometidos estavam perdoados, e fez isso sem consultar os que, sem dúvida alguma, haviam sido lesados por esses pecados. Sem hesitar, comportou-se como se fosse ele a parte interessada, como se fosse o principal ofendido. Isso só tem sentido se ele for realmente Deus, cujas leis são transgredias e cujo amor é ferido a cada pecado cometido. Nos lábios de qualquer pessoa que não Deus essas palavras implicam algo que só posso chamar de uma imbecilidade e uma vaidade não superadas por nenhum outro personagem da história.
No entanto (e isto é estranho e, ao mesmo tempo, significativo), nem mesmo seus inimigos, quando lêem os evangelhos, costumam ter essa impressão de imbecilidade ou vaidade. Quanto menos os leitores sem preconceitos. Cristo afirma ser "humilde e manso", e acreditamos nele, sem nos dar conta de que, se ele fosse somente um homem, a humildade e a mansidão seriam as últimas qualidades que poderíamos atribuir a alguns de seus ditos.
Estou tentando impedir que alguém repita q rematada tolice dita por muitos a seu respeito: "Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus". Essa é a unica coisa que não devemos dizer, Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático - no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido - ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.

- Trexo do livro Cristianismo Puro e Simples
 
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